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Tráfico internacional de cocaína é desarticulado durante Operação Calvary


Cerca de 150 homens do efetivo da Polícia Federal e mais oito servidores da Receita Federal foram cumprir 36 mandados de busca e apreensão, seis de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e sete de interdição de atividade econômica em seis Estados brasileiros, incluindo a Bahia. A Operação Calvary, deflagrada nesta quinta-feira (18), tinha como alvo uma organização criminosa que seria responsável por operações de tráfico internacional de cocaína, incluindo lavagem de dinheiro. A Europol, polícia da União Europeia que presta tratamento e intercâmbio de informações, colaborou com as investigações. Ao todo, dez pessoas foram presas durante as incursões da força-tarefa.

Na Bahia, uma rede de postos de combustível teve as atividades suspensas por conta da ligação com as atividades ilícitas. Sessenta e seis pessoas, sendo trinta e nove com CNPJ, tiveram seus sigilos bancários e fiscais quebrados pelas autoridades para apurar a participação no esquema de lavagem de dinheiro feito pelos traficantes. Dentre as posses da quadrilha apreendidas pela PF, que somam mais de R$ 50 milhões, estavam carros de alto padrão e um navio utilizado para fazer o transporte da droga para outros países, mais notadamente na Europa.  Em entrevista coletiva na sede da Polícia Federal de São Paulo, o auditor da Receita Federal Fernando Poli comentou sobre a relevância da operação.

“A operação de hoje foi de grande importância para o combate ao tráfico internacional de drogas”, avaliou, ressaltando que o ponto de partida foi dado em outubro do ano passado, quando foram apreendidas 2,7 toneladas de cocaína movimentados pelo grupo, sendo 1,7 t durante fiscalização no porto de São Sebastião, em São Paulo, e mais uma tonelada na cidade de destino, Cadiz (Espanha), após a PF avisar as autoridades espanholas. “As unidades de inteligência da Receita Federal do Brasil vem atuando de forma bastante contundente na identificação e no combate a ilícitos que envolvem exportação ilegal de drogas. Nós temos batido recordes reiterados em apreensão de cocaína nos portos, principalmente nos portos de Santos e São Sebastião”, pontuou Poli.

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