O ministro Aroldo Cedraz do Tribunal de Contas da União (TCU), que é o relator do processo de privatização da Eletrobras, acabou voltando atrás na parte do seu voto que alterava a cláusula de “poison pill” para a União, seguindo proposta do ministro Jorge Oliveira. Assim, vai continuar valendo a modelagem proposta pelo BNDES que prevê a pílula que prevê um prêmio aos acionistas em caso de oferta hostil pela compra da empresa. O prêmio é bem salgado e desestimula a ideia de reestatização. Antes, no seu voto, o ministro havia dito que era preciso garantir condições especiais para a União. O julgamento final do relatório foi adiado em função de um pedido de vista do ministro Vital do Rego.